4 de agosto de 2012

Tela Fixa

A revolução não passará na televisão.
Tentativas de descrever um sonho:

O computador agora é um pedaço de papel, memória descartável em meus esforços para parecer diferente, mas acabo parecendo igual a outra coisa. Sei pouco sobre isso, não tem muito tempo. 

Faz tempo que escrevo o óbvio. Não, queria descentralizar o meu pensamento, dizer Adeus e depois caminhar livre pelo novo estilo que vou inventar. Alinhando o foco, escrever parece bobagem às vezes. Eu não sei onde estava com a cabeça. Aonde está minha cabeça? Hoje, hoje não. 

O telefone, contas, família, minha angústia em parecer impotente e distante de toda a proteção do meu próprio território. A todo tempo essa sombra me persegue e me cobra, você tem que fazer isso, suprimir o seu ego, ser um número, apertar o botão, somente aquele botão, o soldo é bom, faça como eu, seja um infeliz, seja outra pessoa, será? 

Mas aqui, aqui seria uma boa história. Livre, dentro desta tela fixa. Preso, na tristeza indelével de ser o mínimo.

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