20 de agosto de 2011

Carta ao amigo que mora longe


Arial 12, espaço simples, justificado pelos estranhos sonhos loucos que eu tenho. Explosões de antimatéria, os animais falantes de sempre e eu aqui, sem fazer sentido algum, descrevendo a marmita requentada das últimas semanas. 

Se está lendo isso, com certeza não ganhei na loteria. Continuo procurando o pote de ouro. O que quero explicar é impossível de traduzir se você não estiver usando o aparelho que te faz entender o que os aliens estão dizendo. A vida não está pra malandro faz tempo, ficar esperto é o mínimo que eu posso fazer. Palavra de gente normal, atenta ao novo acordo ortográfico.

A margem de erros diminui com a experiência, a realidade iguala o resto, o que importa são os três pontos, mas um também não é mal, o time deles também perdeu. O preço da gasolina está cada vez mais alto, o pãozinho não é mais dez centavos, faz tempo que eu dou a minha cara a tapa. 

Eu esperava no mínimo a sua compreensão, porque agora são exatamente 19:05 e os alarmes do submarino alemão tocam pontualmente, bendita a hora em que emerge o meu controle outra vez.

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